Prefeituras concedem reajustes salariais aos seus funcionários


Servidores municipais também tiveram o vale-alimentação reajustado

31/03/2015 22:31 - Atualizado em 16/04/2015 08:45 | Por: Otávio Manhani

Otávio Manhani/Jornal Comunicativo

Funcionários públicos das Prefeituras da região tiveram seus salários e o vale-alimentação reajustados recentemente. A exceção foi o município de Clementina, onde o projeto de reajuste salarial que passou pela Câmara foi rejeitado por cinco vereadores.

O índice utilizado pelos municípios para apurar a inflação é o IPC-Fipe (Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) que, em 2014, foi de 5,2%.

Diante do índice, a Prefeitura de Bilac concedeu reajuste de 7,5% aos servidores ativos e inativos, incluindo estagiários titulares de bolsa-auxílio, retroativo a 1º janeiro. Entre os municípios onde circula o Comunicativo, foi a maior porcentagem concedida neste ano.

Em Gabriel Monteiro, os funcionários municipais tiveram reajuste de 7%. O vale-alimentação também aumentou de R$ 160 para R$ 190 mensais, ambos retroativos a 1º de janeiro.

Os servidores públicos ativos e inativos de Piacatu tiveram o reajuste salarial de 6%, com exceção dos estagiários. O vale-alimentação também passou dos atuais R$ 180 para R$ 190,80 mensais.

A Prefeitura de Santópolis do Aguapeí também reajustou o salário dos funcionários municipais em 5,5%. O índice é retroativo a 1º de janeiro.

A exceção

Em Clementina, o projeto de reajuste salarial dos funcionários da Prefeitura foi votado na sessão do dia 24 de fevereiro. Dos nove vereadores, cinco foram contra o projeto que oferecia reajuste salarial de 6%.

No entanto, o mesmo projeto que oferecia o reajuste retirava o abono salarial dos funcionários, no valor de R$ 60 mensais. Ou seja, ao mesmo tempo em que o projeto concedia 6% de aumento, tirava o abono de R$ 60.

O projeto, enviado pela prefeita Célia Conceição Freitas Galhardo (DEM), também reajustava em 5,2% o valor do vale-alimentação dos funcionários, que atualmente está em R$ 180 mensais.

De um modo geral, os vereadores que votaram contra alegaram que só aprovariam o projeto caso o abono dos funcionários fosse mantido. Como não foi possível, votaram contra o projeto.