Roberson Campanha/Colaborador
O deputado estadual Reinaldo Alguz (PV) esteve no dia 3 deste mês em Gabriel Monteiro para oficializar seu apoio político à candidatura de Mário Roberto da Silva (PV) à Prefeitura do município.
O apoio foi oficializado em um imóvel localizado no quarteirão ao lado do Centro de Saúde e também contou com a presença do candidato a vice-prefeito Tony Silva (PV), candidatos a vereador pelo PV e correligionários.
O parlamentar agradeceu Mário e Tony por terem se colocado à disposição na disputa eleitoral deste ano como candidato a prefeito e vice, respectivamente, em um momento tão crítico em que o país enfrenta. Na ocasião, fez uma breve reflexão da época em que decidiu ser candidato a deputado estadual, em 2006.
Alguz citou que, há dez anos, o Brasil passava pelo escândalo do Mensalão - esquema de pagamento de propina a parlamentares para que votassem a favor do governo do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) -, que a credibilidade dos políticos estava em baixa.
De acordo com o deputado, foi construída uma forma de pensar que destruiu a sociedade. “Dizem que uma mentira dita várias vezes torna-se uma verdade. Mas isso não é verdade, pois, uma mentira dita várias vezes continua sendo uma mentira que as pessoas passam a acreditar. Aliás, quem mente muito, passa a inventar mentira e ele mesmo acredita na mentira dele. Isso é neurose; é uma doença. E esses hábitos foram entrando em nossa sociedade e a gente começou a se importar para aquilo que a gente fala e aquilo que a gente faz”, observou.
No entanto, Alguz ressaltou que há muitas pessoas boas no anonimato, mas que isso não é divulgado pela mídia. “Na cabeça de muitas pessoas, fazer política é roubar, é vergonhoso. Mas isso não é verdade. Fazer política é algo honesto; é se doar; é trabalhar para o bem comum”, justificou.
Campanha limpa
Em seu discurso, o parlamentar defendeu uma campanha política limpa e consciente e fez algumas observações. “Eu nem preciso explicar para vocês de onde vem tanto dinheiro para campanha política. A televisão já mostrou tudo. Ora, é corrupção!”, referindo-se à Operação Lava Jato, da Polícia Federal.
E concluiu: “A corrupção nasce em uma campanha política. E o que eu estou fazendo é fazer as pessoas a não se calarem, [mas, sim] a se organizarem, a participarem. E nós não temos que falar mal de ninguém, nem contra ninguém. Simplesmente, precisamos nos organizar para fazer as coisas diferentes”.
