Exame comprova estupro em menino de dez anos, em Piacatu


Caso segue em segredo de Justiça; família da vítima não quis comentar sobre o caso

15/04/2011 08:23 - Atualizado em 28/03/2020 22:29 | Por: Otávio Manhani

Otávio Manhani/Jornal Comunicativo

Um cortador de cana de 23 anos, morador do residencial Colinas Park, em Piacatu, é acusado de ter estuprado um menino de 10 anos. O fato aconteceu no mês de fevereiro, em data incerta.

Para saber sobre o caso que repercutiu em toda cidade, o Comunicativo procurou a Delegacia de Polícia Civil, mas a informação foi de que o caso segue em segredo de Justiça e que não poderia fornecer informações.

A reportagem também esteve na casa da vítima, mas a família preferiu não comentar sobre o episódio. Porém, deixou claro que estão revoltados e querem justiça. O acusado e a vítima são vizinhos.

De acordo com fontes obtidas pela reportagem, o homem, que é casado, teria oferecido uma pequena quantia em dinheiro ao garoto. A informação é que o homem teria levado o menino de moto em uma estrada rural próxima ao bairro Stivanelli, entre um canavial e um cafezal.

Segundo informações, um dos familiares do menino teria encontrado uma mancha de sangue no short do garoto, mas ele não comentou nada. Em visita de rotina de uma assistente social, um dos familiares da vítima teria levantado tal hipótese, onde o Conselho Tutelar foi acionado.

Em conversa com um psicólogo, o garoto teria confirmado o estupro. Já o acusado se apresentou à polícia com um advogado e negou o fato. Com a suspeita, o caso foi passado à Polícia Civil e o garoto encaminhado para exame, onde posteriormente o laudo constatou que houve coito anal, caracterizando o estupro.

Até o fechamento desta reportagem, não há informações se foi solicitada a prisão preventiva do acusado.

OUTRO CASO

No início de dezembro do ano passado, uma menina de 15 anos, residente no bairro rural do Cassimiro, também foi vítima de estupro em Piacatu. Na ocasião, o autor foi um adolescente de 16 anos, que mora na cidade.

O caso foi registrado no Conselho Tutelar e encaminhado à Polícia Civil, que também não pôde passar informações sobre o fato alegando que é segredo de Justiça. A menina passa por acompanhamento psicológico.