Quatro anos sem o poeta de Piacatu


Jairo de Alcebíades deixou mais de 500 obras

08/02/2011 09:18 - Atualizado em 22/04/2020 21:55 | Por: Otávio Manhani - Arquivo

Otávio Manhani - Arquivo/Jornal Comunicativo

O poeta Jairo de Alcebíades, em foto de 2005

No próximo dia 18, já se completam quatro anos sem o poeta Jairo de Alcebíades, de Piacatu. Ele morreu em casa em plena manhã de domingo de carnaval, vítima de um infarto no miocárdio, aos 73 anos.

Filho de imigrantes italianos, Jairo nasceu em 3 de novembro de 1933, na Fazenda Bela Vista, bairro rural do Córrego do Feijão, em Bilac (SP). Em 20 de setembro de 1957 casou-se com Layde Baraldi e, desta união, teve três filhos.

Autor de inúmeras poesias, poemas e fábulas, Jairo deixou um conteúdo literário considerado riquíssimo por vários professores e admiradores de seus “desabafos”, como preferia que se referisse a suas obras.

Embora o poeta tenha morado em Bilac, Rinópolis e Osvaldo Cruz, foi em Piacatu que escreveu a maioria de suas obras. Foi também em Piacatu que Jairo lançou seu primeiro e, até então, único livro, “O Corte da Amoreira”, em novembro de 2004.

A intenção do poeta era reunir as mais de 500 obras em um livro, sonho este que não chegou a ser realizado em vida. No entanto, a esposa Layde e os filhos estão à procura de um patrocinador para que a família possa lançar o livro e, assim, prestar uma homenagem póstuma ao poeta.

POETA ETERNIZADO

Além de ter lançado o livro “O Corte da Amoreira”, uma de suas inúmeras fábulas em que passa a mensagem sobre a importância da preservação ambiental, obra esta que o torna “imortal”, o poeta também foi homenageado em outras duas ocasiões.

Após sua morte, a biblioteca pública municipal passou a se chamar “Jairo de Alcebíades”. O setor de cultura também homenageou o poeta, e batizou um de seus eventos como “Maratona da Leitura Prof. Jairo de Alcebíades”.

A maratona da leitura foi criada em 2006 pelo setor da Cultura com o objetivo de estimular a leitura das pessoas. São premiadas as pessoas que mais leram no ano.