Divulgação/Prefeitura de Bilac
Autoridades e representantes de Bilac e de oito municípios da região estiveram reunidos no dia 26 de setembro no Clube Social e Recreativo de Bilac para implantar a Agenda 21 Local. O evento aconteceu das 9h às 13h.
O encontro serviu tanto para esclarecer aos voluntários dos grupos de trabalho municipais quanto a colaboração de todos ao longo do projeto que engloba as cidades de Avanhandava, Barbosa, Bento de Abreu, Bilac, Brejo Alegre, Coroados, Rubiácea e Santo Antonio do Aracanguá.
O projeto é promovido pela Cooperhidro (Cooperativa do Pólo Hidroviário de Araçatuba), com o apoio do Comitê de Bacia do Baixo Tietê e financiado pelo Fehidro (Fundo Estadual de Recursos Hídricos).
O prefeito anfitrião, José Roberto Rebelato, o Beto (PSDB), explicou que a Agenda 21 Local é um processo de incrementação de políticas para o desenvolvimento sustentável e de construção de parcerias entre autoridades locais e outros setores.
Após explanação do assunto entre os participantes, foram escolhidos os coordenadores e secretários de cada município. Em Bilac, a coordenação ficou com Gilberto Silveira de Oliveira e o secretário será Valtencir dos Santos Pereira.
ORIGEM
A Agenda 21 surgiu em 1992, na Conferência ECO 92 sobre meio ambiente promovida pela ONU (Organização das Nações Unidas), no Rio de Janeiro, como uma ferramenta de planejamento de crescimento sustentável que pode ser aplicado a países, a municípios, bairros, ou escolas, desde que um agente social e administrativo participe ativamente. Na ocasião, 178 países assinaram.
A proposta é ouvir e adotar a visão da população sobre o rumo que deve ser tomado para o desenvolvimento local e, a partir de um diagnóstico socioeconômico que estabeleça a situação atual, traçar estratégias e planos para que o futuro visualizado seja alcançado.
Os compromissos assumidos pelos representantes dos países que aprovaram a Agenda 21 Global são muito claros e objetivos, como preservar as florestas e as nascentes, buscar substitutos para o CFC (Clorofluorcarbono) e outras substâncias que destroem a camada de ozônio.
Proibir a pesca destrutiva, buscar novas fontes de energias renováveis, reduzir o lixo e encontrar combustíveis alternativos também são alguns dos compromissos que devem ser traduzidos em ações, quando couber, na formulação de cada Agenda 21.
