Morre lavrador que foi baleado enquanto pescava em Bilac


Vítima morreu uma semana após ser baleada; corpo foi sepultado em Clementina

02/08/2015 18:53 - Atualizado em 09/08/2015 09:39 | Por: Otávio Manhani

Otávio Manhani/Jornal Comunicativo

Foi sepultado na manhã de hoje (2), por volta das 10h, o corpo do lavrador Gino Alves Conceição, 41 anos, que baleado na cabeça na noite de 26 de julho enquanto pescava com outros três colegas na Fazenda Primavera, no bairro Estiva, em Bilac.

A morte do lavrador foi confirmada no início da manhã de ontem (1) na Santa Casa de Araçatuba, onde estava internado há uma semana. A morte foi registrada pela companheira, de 36 anos, e o corpo liberado ao IML (Instituto Médico-Legal) para exame necroscópico.

Além de Gino, o servente Eduardo de Souza Costa, 30 anos, também foi morto após ser baleado no tórax e abdômen. Ele teve morte instantânea. O acusado em ter atirado nos rapazes, o lavrador Jenilson de Souza, o Dinho, 20 anos, foi preso em flagrante e a Polícia Militar apreendeu três cartucheiras.

Junto da dupla que morreu estava o mecânico Rafael Ribeiro dos Santos, 22 anos, e Luís Carlos Domingos. Os quatro colegas são moradores do bairro Jardim Planalto, em Clementina. A fazenda onde aconteceu o crime fica localizada entre os municípios de Bilac e Clementina.

De acordo com o boletim de ocorrência, Dinho foi encontrado em sua casa, calmo. Questionado sobre o crime, ele confessou ter atirado nos rapazes que estavam pescando. Ele disse ter ido caçar no local e encontrou Eduardo e Gino pescando no rio.

Dinho disse aos policiais que estava “desnorteado da vida” e atirou nos rapazes. Ele informou que um colega seu quem o levou ao local, mas que o mesmo não sabia dos fatos, que simplesmente lhe deu carona para ir caçar.

A Polícia Militar, então, chegou até o rapaz de 20 anos, que deu carona em uma motocicleta Bros ao autor dos disparos até o rio, no dia do crime. Também foi preso um soldador de 35 anos, suspeito de participação no crime.

O trio foi encaminhado para a cadeia de Penápolis, onde permanecem à disposição da Justiça.