Operação policial prende 16 pessoas por furto de gado na região


Durante os dois anos de investigação, mais de 700 animais foram furtados

14/08/2015 19:57 - Atualizado em 21/08/2015 18:03 | Por: Otávio Manhani

Otávio Manhani/Jornal Comunicativo

Dezesseis pessoas foram presas na manhã do dia 11 deste mês suspeitas de integrar uma quadrilha que furtava gado na região. O grupo estava sendo investigado há dois anos e, segundo a polícia, os criminosos agiam na região Noroeste paulista e em outras regiões do Estado.

As prisões aconteceram durante a operação Garrote, desenvolvida em conjunto entre as delegacias Seccionais de Araçatuba e Tupã, e a Delegacia de Iacri, que iniciou as investigações. Entre os presos está uma mulher.

Dentre os presos na operação policial, um é morador de Clementina e outro de Santópolis do Aguapeí. A maioria dos presos, inclusive um dos líderes da quadrilha, é de Araçatuba, onde seis pessoas foram detidas. O nome dos presos não foi divulgado.

Também foram presas quatro pessoas em Birigui, uma em Luiziânia e outra em José Bonifácio. Todos os presos foram levados para o Centro de Detenção Provisória de Caiuá (SP), na região de Presidente Prudente.

De acordo com a polícia, ao todo 29 pessoas praticavam os furtos. Porém, 16 suspeitos foram presos. Três caminhões utilizados no transporte dos animais foram encontrados e R$ 8 mil em dinheiro foram apreendidos.

Conforme informações da polícia de Araçatuba, durante os dois anos de investigação mais de 700 cabeças de gado foram furtadas não apenas na região, mas também em outros Estados.

A delegada de Iacri, Milena Davoli Nabas de Melo, explicou que a investigação teve início em agosto de 2013, a partir do furto de 25 cabeças de gado em Iacri. Segundo ela, o diferencial da quadrilha é que não havia receptadores para a mercadoria furtada.

Ainda de acordo com a delegada, a quadrilha chegou a praticar um furto de 105 cabeças de gado. “Os animais eram remarcados e, por meio de notas fiscais falsas, eram comercializados em leilões em São Paulo e Minas Gerais ou entregues em frigorífico para abate”, explicou.

O delegado seccional de Araçatuba, Carlos Antônio Mendonça Casati, informou que a operação foi feita em várias cidades do interior paulista e também no Paraná. “Houveram ações criminosas na nossa região, região de Tupã, de Presidente Prudente, Bauru e essa quadrilha se estendia até o norte do Paraná”, concluiu o delegado.