Escola de Gabriel Monteiro e Piacatu avançam no Idesp


Escolas de Bilac, Clementina e Santópolis do Aguapeí não aderiram à prova em 2015 para conter gastos

08/08/2016 10:37 - Atualizado em 24/08/2016 09:52 | Por: Otávio Manhani

Otávio Manhani - Arquivo/Jornal Comunicativo

Escola de Gabriel Monteiro atingiu nota bem próxima da meta em 2030

Duas escolas municipais de duas cidades onde circula o Comunicativo avançaram na nota do Idesp (Índice de Desenvolvimento da Educação do Estado de São Paulo) 2016. A nota, divulgada em junho deste ano, é referente à avaliação feita em 2015 pelos alunos do 3º e 5º anos do ensino fundamental.

A Emeif Maria Gazot Talarico, de Gabriel Monteiro, obteve nota 6,89, a maior pontuação já conquistada pela instituição, informou a direção escolar. No ano passado, a escola registrou índice de 6,58. A nota atribuída varia de zero a 10.

De acordo com a diretora da Emeif, Lidiane Zupirolli Ferreira, a escola não tinha meta estipulada para este ano, mas que a atual pontuação está bem próxima da meta que foi estipulada apenas para o ano de 2030, que é de 7,0.

Para a diretora, este resultado se deve aos docentes, funcionários e gestores da unidade escolar, os quais, segundo ela, são extremamente comprometidos com o aprendizado do aluno. “Não podemos esquecer também de parabenizar toda equipe escolar, os alunos que se dedicaram aos estudos e, é claro, aos familiares que tanto apoiaram o trabalho desenvolvido nesta escola”, ressalta.

A vice-diretora da Emeif, Poliana Mislene Garcia Buzzo, frisa que “o sabor da verdadeira educação está contido na essência dos frutos colhidos de uma árvore chamada produção coletiva”. Ela diz ainda que o apoio dado pelo governo municipal contribuiu com os resultados alcançados.

Com nota 6,06 (ante 5,10 no ano passado), a Emef Prof. Eládio Rosseto, de Piacatu, também avançou no Idesp. Para o diretor da escola, Luiz Antonio Navacchio, o aumento da nota do Idesp ocorreu a partir de um trabalho efetivo de formações continuadas.

Entre os trabalhos ele cita o material do Programa Ler e Escrever e Projeto EMAI (Educação Matemática nos Anos Iniciais), realizadas em parcerias com os governos municipal e estadual, onde os professores aprimoram suas práticas que são determinantes para auxiliar os alunos a avançarem cada vez mais.

“Portanto, destaco o papel dos professores como algo muito precioso para a melhoria da educação, sendo este o protagonista de futuros talentos”, conclui Navacchio.

Não aderiram

Dos cinco municípios onde circula o Comunicativo, três não aderiram à aplicação do Saresp (Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar do Estado de São Paulo) no ano passado. O resultado desta avaliação, juntamente com o fluxo escolar, resulta na nota do Idesp.

O diretor da Emeif General Lima Figueiredo, de Bilac, Luiz Henrique Inignes Divieso, informou que a Prefeitura não aderiu à prova do ano passado para conter custos. Nos anos anteriores a instituição escolar participou do Saresp, cuja nota do Idesp 2015 foi de 4,91.

A mesma decisão foi tomada pela Prefeitura de Clementina. De acordo com a coordenadora da Emef Maria Conceição de Souza, Alzira de Souza Pristilo, em 2015 a escola que optasse em participar do Saresp o custo da avaliação por aluno ficaria por conta da Prefeitura. Até então, este custo era arcado pelo governo do Estado. A nota obtida pela escola de Clementina no ano passado foi de 5,88.

A mesma justificativa pela não adesão ao Saresp no ano passado foi dada pela secretária municipal da Educação de Santópolis do Aguapeí, Silvia Elaine Alves Pio.

“Devido à queda na arrecadação do município e os repasses dos governos estadual e federal, a Prefeitura optou em não custear a prova de 2015. Porém, participamos das avaliações anteriores. No ano passado, por exemplo, ficamos com nota 5,30”, explica Silvia.